Antônia C. B. Feitosa

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Viver em Garopaba não tem preço...


Praia da Vila, Garopaba. Cenário ideal pra passar férias, festas de fim de ano e carnaval.  Ideal para pessoas como eu, que não dispensam uma aventura. Por que não se mudar para  um pedacinho  do sul de Santa Catarina? 
Aqui voce vai encontrar as mais belas praias, lagoas, cachoeiras e muita Paz. Junto com uma gastronômia espetácular. 
Fugir de trânsito, respirar esse ar puro, caminhar pela manhã nesse calçadão ou até mesmo dar uma fugidinha na hora do almoço, no trabalho, e dar um mergulho no mar. Isso não tem PREÇO... #fica a dica, amomuitotudoisso...
































Fotos by Antônia C.B. Feitosa

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Rita lee- Obrigado não.

http://videos.gay1.com.br/2011/11/rita-lee-obrigado-nao.html

http://srtabia.com/2011/08/sobre-homofobia/

Groselha News
Uma feminista com uma garrafa de groselha na mão.

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Sobre As Entranhas da Homofobia
Posted on 17 de agosto de 2011 by Srta Bia
Fui convidada pelo Daniel Lopes e pelo Fabiano Camilo para abrir uma série de textos sobre homofobia no Coletivo Amálgama. Meu texto foi publicado ontem, deixo um trecho e o convite para irem lá lê-lo por inteiro.

– O backlash homofóbico –

A intolerância vem em forma de avalanche, covardemente mascarada por uma defesa da moral, dos costumes e da família. Temos atualmente um representante declaradamente homossexual na Câmara dos Deputados, a maior Parada do Orgulho LGBT do mundo, as músicas da subcultura LGBT estão nas paradas de sucesso, avançamos em alguns direitos básicos como a união estável. Mas, por outro lado, vemos os canhões sendo apontados. Gays, lésbicas e travestis sendo atacados e mortos em locais públicos dos grandes centros urbanos. Leis estapafúrdias sendo propostas. Muito espaço nos meios do comunicação para figuras caricatas e perigosas com Jair Bolsonaro e Silas Malafaia. Gritos de vitimização, pobres coitados oprimidos pela ditadura gay. Esse é o backlash homofóbico, a reação contrária e conservadora que visa barrar as mudanças sociais em relação aos direitos de homossexuais, bissexuais, transexuais e transgêneros. O backlash é como uma chicotada nas costas, para aprendermos onde é nosso lugar. E tem como principal instrumento de disseminação a mídia conservadora, com seus códigos, ângulos e criações de mitos.

Todos sabemos que a sexualidade humana não é uma caixa fechada, como tantos religiosos e conservadores querem nos fazer acreditar. A sexualidade também faz parte da construção social. Porém, como tudo, sofre com conjuntos de regras e normas que visam a manutenção e permanência da sociedade heterocentrada. Não há espaço, dentro da normalidade, para nada que não seja a heterossexualidade. Qualquer outra manifestação é considerada diferente, nunca “normal”. A instituição da heterossexualidade e a obrigatoriedade da reprodução são elementos essenciais que organizam a sexualidade.

Então, como é possível existir heterofobia se todas as referências que temos na sociedade são heterossexuais? A invisibilidade da homossexualidade é explícita na publicidade, nos meios de comunicação, nos materiais escolares. Os movimentos feminista e LGBT são o estopim para uma crítica radical às normas sexuais. E é na representatividade política que o backlash mais age. Perceba que cada vez mais a mídia busca minimizar e desmoralizar as lutas dessas bandeiras. Não há mulheres declaradamente feministas em programas de TV, é difícil achá-las até mesmo entre as entrevistadas. E não há gays ou lésbicas assumidos em programas de destaque. A sexualidade contemporânea avançou na questão do sexo por prazer e no seu exercício fora da instituição do casamento, mas não permite o reconhecimento social e jurídico de outras formas que não o modelo heterossexual. Continue lendo em As Entranhas da Homofobia.

E vale ler também um texto bacana do Daniel Lopes sobre o mesmo tema:

Os ativistas gays, em sua esmagadora maioria (para não falar dos gays que não fazem parte do movimento), não querem uma ditadura gay, que é o que o artigo da Época no final das contas insinua. O que eles querem é, até onde for possível em uma democracia, o fim de uma homofobia disseminada por toda a sociedade e pregada em diversos palanques e púlpitos. E estamos longe desse universo possível. Homofobia não envolve apenas o direito à liberdade de expressão. Homofobia custa lágrimas e sangue, e é incrível como pessoas que se acham liberais ainda não lhe dão a mesma atenção que dão a outros discursos de ódio. Continue lendo em “Orgulho Hétero”: Guilherme Fiuza e a racionalização da idiotia e da excrecência.


Cartaz de Divulgação da 10° Parada Gay da Bahia.



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