Antônia C. B. Feitosa

sábado, 9 de junho de 2012

EU e o MAR Difícil de entender… Difícil de explicar esta nossa relação ...

Há um mistério todo especial
Navegando em mim.
Rema, rema sem parar,
Parece que não cansa...
Não sei onde quer chegar.

Mesmo sendo esse meu mar íntimo,
Lugar perigoso, imprevisível...
Navega sem parar,
Sem receio, sem medo ou indecisão.
Rema... rema sem cessar.

E as vezes calmo, tranqüilo, se entrega
Meu mar curioso,
À espera de em algum canto aportar,
Esse mistério que não cede.
Fotos by Antônia C. B. Feitosa

Rema... rema para algum lugar.

Impaciente, provoco tempestades.
Ondas gigantes,
E vendavais repentinos.
Mas nada contém esses remos...

Que remam... não desistem de me navegar.

Talvez ele não me veja realmente.
Ou não deseje mesmo parar.
Esse mistério que tanto me desbrava...
E não descansa, e não chega,
Só queira mesmo manter agitado e vivo
O meu mar.































Mistério amor recôndito. Mar…

Mistério amor recôndito. Mar… essa pequena palavra expressa com leviandade, quase sem noção da sua força, da sua potência exposta na nossa vida.

Casa da natura, com ondas de viagens oceânicas onde a vida acontece nos silêncios da cumplicidade dos seus habitantes diversos…

Magia… das dispersas fontes de inspiração dos azuis sobrepostos. Cores desenhadas.

Areias… que sustentam um mundo escondido em segredos protegidos e proibidos.

Respeito…que as alternâncias impõem. Que as intempéries provocam…

Deste lado, em terra firme, sempre que posso vou visitar-te para acalentar a minha saudade, para sentir a tua mensagem…

Depois, depois volto as aventuras do quotidiano mais preparado e com maior capacidade para entender a vida, sempre pronto para voltar para perto de ti!

Difícil de entender… difícil de explicar esta nossa relação